sábado, 4 de setembro de 2010

HOJE - 3 DE SETEMBRO - EXATAMENTE HÁ 251 ANOS ATRÁS


EUROPA - SÉCULOS XVII E XVIII -
Neste período um conjunto de progressos se desenvolve no contexto do movimento das idéias - O Iluminismo - primado da razão - é uma atenção especial àquilo que é a natureza, rejeitando explicações metafísicas para ocupar-se de investigações físicas e racionais. É no contexto do Iluminismo europeu que uma série de reformas políticas e administrativas mudou o rumo da história da educação em Portugal e nas suas colônias.
PORTUGAL - TRÊS DE SETEMBRO DE 1759 -
O Rei é D. José I, mas quem comanda o país é o Primeiro Ministro Marquês de Pombal e pela promulgação de uma lei determina a expulsão dos jesuítas de Portugal e de seus domínios. Eles não mais participariam da vida da metrópole e das colônias; assim instauram-se as Reformas Pombalinas na Educação substituindo o sistema de ensino dos padres da Companhia de Jesus, vigente há 210 anos, por um sistema moderno de caráter útil e aplicado, mais de acordo com o novo ideário iluminista. Na Universidade de Coimbra monta-se o projeto de Reforma Educacional que abrange todo o currículo escolar tendo como grande novidade a introdução das ciências modernas. Como exemplo, os estudos de gramática deixam de ser em latim para serem feitos na língua materna. O professor deixa de ser aquele que apenas leciona e passa a ser o pesquisador-inventor, aquele que investiga a natureza e incorpora seus achados à sua disciplina.
Marquês de Pombal fortalece o poder central e implanta as doutrinas do Despotismo Esclarecido, que nivela todas as classes face ao Rei, ou seja, dos membros da alta nobreza aos jesuítas, muitos sentiram o peso do Despotismo Esclarecido, sendo banidos, punidos, torturados e executados.
A crítica pombalina à Educação Jesuítica – centrada na escolástica que une Aristóteles à São Tomás de Aquino é voraz. A teologia não mais ocuparia o lugar central.
Na visão pombalina, a Companhia de Jesus emperrava o desenvolvimento de um conhecimento embasado na ciência e na investigação. Com sua expulsão o Governo português estatiza o ensino e implanta as idéias iluministas. Assim, a educação passa a ser laica e de responsabilidade do Estado. Contudo, o grande problema é que não havia professores suficientes e adequadamente preparados para assumir o lugar dos jesuítas. Esse impasse educacional o Estado não conseguiu contornar. Nos será familiar essa situação? LucianaMSArraes, 03-09-2010

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